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A Influência do Jiu Jitsu, no tratamento de Autismo.

Atualizado: 6 de ago. de 2021


INTRODUÇÃO : 

Atualmente grandes questionamentos surgem em relação ao tratamento dos autistas. Esta problemática se torna ainda mais evidente quando tentamos entender o autista no seu íntimo. A dificuldade de criar um laço afetivo ou até mesmo de um simples relacionamento é um fato marcante.

Em alguns estudos observou-se que as atividades de cunho inter e intrapessoais podem auxiliar na criação de uma relação sócio-afetiva com indivíduos autistas; (GARDNER, citado por ANTUNES, 1994).

Essa relação afetiva se dá através da comunicação interpessoal que visa entender o autista em seu interior.

Uma das principais formas de se obter uma comunicação com o autista é através do contato físico. Porém, deve haver cautela a esse tipo de aproximação, pois estes indivíduos demonstram grande hostilidade a esta ação.

Uma atividade que talvez possa facilitar a aproximação do autista com um profissional e posteriormente com outras pessoas é o Jiu-Jítsu. Esta modalidade promove forte contato físico, o que pode facilitar o diálogo corporal, porém com muita adaptação.

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Segundo especialistas em cinco anos de prática do Jiu-Jitsu e observação das aulas para grupos infantis, foi fácil perceber como esta luta poderia ser utilizada também no ambiente escolar, objetivando o desenvolvimento psicomotor.

Para entendermos melhor esta ligação entre a luta e a patologia precisamos de um conceito particular sobre cada uma, de forma a tornar possível estabelecer parâmetros sobre a relação: Jiu-Jitsu x Autismo.

O AUTISMO

Autismo é uma deficiência  que interfere gravemente nas relações intra e interpessoais de um indivíduo.

O portador de autismo se nega a comunicar-se através de diálogo ou contato corporal. Possui uma característica anti-social, recusando a troca de olhares e o afeto. Esse comportamento inibe a comunicação interpessoal tornando restrita a convivência social. A consciência corporal e orientação espacial, assim como outras funções psicomotoras, também são afetadas pelo quadro do indivíduo autista, além de na maioria dos casos apresentarem comportamento agressivo e grande descontrole da sexualidade.

O tratamento utilizado normalmente é realizado através de sessões psicoterápicas individualmente. As respostas só são obtidas em longo prazo e após muita persistência.


JIU-JITSU E AUTISMO

Inicialmente vimos que o autismo requer um olhar especial no campo sócio-afetivo. Percebemos também que o Jiu-Jitsu promove o contato físico, o respeito pelo outro, autocontrole e conhecimento dos limites do próprio corpo.

A partir desta análise é possível comparar as diferenças particulares entre a luta e a patologia em questão. Tal observação pode nos possibilitar a criação de um programa que torne o Jiu-Jitsu parte de um tratamento para esses indivíduos.

Partindo dessa proposta, o passo inicial é detectar o quanto esta modalidade pode realmente auxiliar no tratamento dos autistas, possibilitando a possível criação de um protocolo e a mensuração de resultados, a fim de diagnosticar a influência do Jiu-Jítsu na resposta interpessoal desses indivíduos.

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Referencias do texto acima- Diário de autista.


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